Neste mês teve início o “Projeto de Monitoria” para grupos interessados nas seguintes disciplinas: matemática, física, química e português. Os alunos que se destacam em alguma dessas disciplinas, podem se disponibilizam em auxiliar os colegas. Essa é uma forma de praticar o estudo compartilhado, possibilitando conhecimento e a socialização entre os alunos.
O sinal de igual (=)
O professor Anderson Alves utilizou a balança de duas pás para que fosse possível desmistificar a ideia de que o sinal de igual (=) é utilizado apenas para dar o valor numérico resultante de uma expressão qualquer, por exemplo:
2 + 3 = 5
1 – 9 = – 8
É possível utilizar esse sinal matemático como recurso simbólico para uma simples afirmação, tal como dada anteriormente.
Por meio da balança de duas pás, a discussão sobre equivalência, dentro do tema “Equações e Inequações” serviu como recurso necessário e satisfatório.
Nossa História
No olho da rua
Neste 3.º bimestre, o livro paradidático para a turma do 4.º ano foi escrito pela escritora fluminense Georgina Martins. “No olho da rua, historinhas quase tristes” nos apresenta cinco histórias que falam de crianças de rua. Narradas de forma descontraída, são histórias engraçadas, tristes ou quase tristes, mas todas emocionantes, que atraem nossa atenção para essa realidade brasileira, fazendo desarmar o preconceito e despertar a solidariedade.
A obra recebeu 1.º lugar no Prêmio Carioquinha de Literatura Infantil, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e Menção Honrosa no Prêmio Adolfo Aizen de Literatura Infantil da União Brasileira de Escritores, em setembro de 2000.
Da Minha Terra
Paródia produzida pela aluna Daniella do 9.º ano nas aulas de Técnica de Redação, sob a orientação do professor Flávio Santos.
DA MINHA TERRA
Minha terra tem caqui
Onde canta o tupi
Do rio das cobras: Moji*
Eu nasci.
*
Andei pouco por lá
Mas aprendi muito naquele lugar
Um dia, gostaria de voltar
Para visitar tudo por lá.
*
Lembranças estão comigo
Em todo lugar
São Paulo, Santos, Praia Grande
Nenhum melhor do que o lar.
*
Sinto saudade, muita,
Mesmo estando aqui
Ainda me vejo por lá
Um dia, irei retornar.
*
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá
Minha terra tem caqui
Onde canta o tupi
Do rio das cobras: Moji
Eu nasci.
*
Mais prazer eu encontro lá
Então, não permita Deus que eu morra
Sem que eu retorne para o lar
Para o meu lugar.
*Moji (com “j”) significa rio das cobras, foi empregado intencionalmente para dar a ideia do início da cidade com seu primeiro nome que veio do tupi-guarani, de origem, algo mais para o lado histórico e étnico.
Comentários