O beijo

O professor Anderson, mostrou algumas obras de arte para os alunos do 5º ano, dentro do tema “esculturas”. Depois a turma foi desafiada a fazer a releitura da famosa obra “O beijo” de Constantin Brancusi.

Utilizando massa de biscuit e tinta, os resultados ficaram muito bacanas. Foi organizada uma exposição interna com os trabalhos.

Constantin Brancusi foi um dos primeiros artistas do século XX a explorar, de maneira inusitada, os materiais usados em escultura, como o metal e a pedra, por vezes trabalhando com dois materiais ao mesmo tempo. Ele criou esculturas expressivas, ricas em simbologia.

Brancusi nasceu na Romênia, em 1876, e morreu em 1957. Antes de ser escultor, ele foi carpinteiro. Em 1904, o escultor mudou-se para Paris, onde conviveu com outros artistas da época, como Picasso e Matisse. Ele também foi influenciado pela arte de outras culturas. Buscou simplificar as formas, por isso suas esculturas não tinham muitos detalhes.

O artista demonstra interesse pelas formas simples, contra uma modelação virtuosista e naturalista que caracterizava a escultura dessa época. A sua ruptura com a tradição clássica é estimulada pela descoberta da escultura primitiva (africana e oriental), onde reconhece qualidades de simplicidade e coerência formais e um vigoroso valor plástico. Adaptado de: http://www.sampa.art.br

Curiosidades – Constantin Brancusi faz a primeira versão dessa famosa escultura em 1907, refazendo-a nos anos seguintes, até a última versão que data 1945. Em 1910, por exemplo, transforma-a em monumento fúnebre, no cemitério de Monte Parnaso, bairro parisiense, em homenagem a uma amiga que teria se suicidado por amor. Já em 1938, foi convidado pelo seu governo de origem, romeno, a criar algumas obras para a cidade de Târgu Jiu, criança assim, entre outras, “O portão do beijo”.